A arqueologia não se limita a grandes monumentos, como templos e fortalezas, mas também revela a vida cotidiana das civilizações antigas. Recentemente, pesquisadores encontraram uma taverna de quase 5.000 anos no Iraque, no sítio arqueológico de Lagash. Além da área externa e da cozinha, foram descobertos recipientes de bebidas, cumbucas com restos de comida, um fogão e até um precursor da geladeira. Essa descoberta, apelidada de "o bar mais antigo do mundo", oferece uma visão fascinante da socialização humana ao longo dos séculos.
Bares, tavernas e pubs têm sido locais de encontro e socialização por milhares de anos. Eles são considerados espaços democráticos, onde as pessoas se reuniam para interagir e se atualizar sobre os acontecimentos. Desde a Grécia antiga até o Império Romano, esses estabelecimentos desempenharam um papel fundamental na vida social, oferecendo diversão, bebidas e até oportunidades de jogos e entretenimento.
PONTO DE ENCONTRO - Escavações: além de área externa e cozinha, os cientistas encontraram recipientes de bebidas (Lagash Archaeological Project//)
Com o tempo, as tavernas evoluíram, tornando-se centros de negócios e ganhando características únicas em diferentes países. Na França, eram opções para jantar fora, enquanto na Inglaterra, os pubs se tornaram parte integrante da cultura britânica e são replicados em todo o mundo. No Japão, os izakayas evoluíram para locais sofisticados de gastronomia, enquanto no Brasil, os botecos permanecem populares, servindo desde o café da manhã até a madrugada. Em muitos lugares da Europa, bares centenários continuam sendo pontos de encontro para eventos sociais importantes.
Essa história revela que os bares têm sido muito mais do que simples locais para beber; eles desempenharam um papel vital na conexão e na socialização das pessoas ao longo dos séculos.
Fonte: https://veja.abril.com.br/ciencia/boteco-milenar-a-descoberta-da-taverna-mais-antiga-do-mundo/
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